Quantidade de crianças vacinadas preocupa o novo Governo que prevê campanha com medidas sociais.

Campanha social

Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito (PSB), que é o Coordenador Geral da Transição do novo Governo, defende uma campanha nacional de vacinação com estratégias sociais a partir do início de janeiro de 2023.

“É a prioridade do grupo de transição, é fundamental que a gente desenvolva uma grande campanha de conscientização pela vacinação. Essa ação envolverá o trabalho de vários ministérios e da sociedade civil (como famosos e jogadores de futebol). Chamaremos artistas e lideranças para nos ajudar nessa grande campanha”.

Geraldo Alckmin

A estratégia que será adotada, segundo Alckmin, é intensificar a incorporação da vacinação a outros programas sociais, como, por exemplo, o pedido da carteira de vacinação para matricular crianças nas escolas, assim como a necessidade da vacinação como um requisito para aderir a programas sociais como o Bolsa Família.

A imunização está sendo considerada uma prioridade do novo governo, que defende a necessidade de antecipar a compra de vacinas para agilizar o combate a COVID. Evitando uma nova possível onda de casos.

“O fato é que, não só Covid, você teve uma queda de vacinação no Brasil inteiro. Então, no Brasil, que era um exemplo para o mundo no protocolo de vacinação e exemplo na imunização, de repente, as pessoas deixaram de tomar vacina”.

Geraldo Alckmin

Vacinação para crianças

Também preocupa que em meio a uma possível nova onda de casos, o Brasil passe por uma atual baixa vacinação entre as crianças. 

“Faremos uma campanha nacional para dizer que não há nada mais triste do que perder um filho, uma criança, e que a vacina salva vidas”.

Geraldo Alckmin

Segundo os dados apresentados na reunião (4) do grupo de transição do novo governo, no Hospital Sírio Libanês, somente 12% das crianças de 6 meses a 3 anos foram imunizadas.

Dados disponibilizados pelo governo federal destacam que aproximadamente 70% das crianças de cinco a onze anos tiveram a primeira dose, enquanto 50% a segunda dose. De três a quatro anos, apenas 18% tiveram a primeira dose e cerca de 6% a segunda dose, sendo ainda menor nesta faixa etária.

Financiamento da tabela SUS

Um grande problema apontado pela equipe de transição, é a desatualização do financiamento da tabela SUS, que foi, segundo Alckmin, estagnada durante a pandemia.

“Porque quase não tem recurso para a Farmácia Popular e quem tem doença crônica precisa tomar remédio. A questão da remuneração (a tabela) do SUS, é preciso verificar os casos mais graves para não inviabilizar o atendimento. Há um compromisso do presidente Lula de zerar as filas de especialidades, exames e cirurgias. Prioridade sem orçamento é discurso, precisa ter recurso”.

Geraldo Alckmin

A retomada dessa medida tem como prioridade “zerar” filas com especialistas, exames e cirurgias. Totalizando R$22 bilhões a mais do que o previsto para o orçamento de 2023.

Medidas

Algumas medidas já foram tomadas em alguns estados brasileiros, como a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras em transportes públicos.

Nós do Tenho Saúde, ressaltamos a importância das medidas sanitárias para o controle dos casos. Copa do mundo, Natal e Ano Novo são datas que reúnem uma enorme aglomeração de pessoas e segundo o Governo, a pandemia não acabou e enfrentamos um novo possível risco de uma nova onda. 

É importante estar em dia com as doses de vacinação e reforços. Higienizar bem as mãos com sabão e esterilizar com álcool em gel acima de 70%. 

Evite aglomerações e mantenha um distanciamento social consciente para começar 2023 sem preocupações.
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Fonte: Reunião (4) do Grupo de Transição da Saúde do novo Governo. Dados cedidos pelo Governo Federal. Reprodução Partido PSB.

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