A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu que os planos de saúde devem assegurar a cobertura de dois novos tratamentos contra o câncer no Brasil.
A resolução foi oficialmente publicada no Diário Oficial da União e essa medida visa garantir aos beneficiários de planos de saúde o acesso a métodos avançados contra o câncer, contribuindo para uma maior qualidade e eficácia aos pacientes.
Tratamento do câncer de próstata metastático com darolutamida e docetaxel
O câncer de próstata é uma das neoplasias mais comuns em homens no Brasil.
A forma metastática da doença é um desafio, e é por isso que a inclusão da darolutamida em combinação com docetaxel na lista de coberturas obrigatórias é uma excelente notícia para os pacientes que lutam contra essa condição.
EL darolutamida é um medicamento que atua como um inibidor do receptor de androgênio, uma proteína presente nas células do câncer de próstata. Ele age bloqueando a ação dos hormônios masculinos que estimulam o crescimento do tumor.
Já o docetaxel é um quimioterápico utilizado no combate de diversos tipos de câncer.
A combinação desses dois medicamentos tem demonstrado resultados promissores no controle do câncer de próstata metastático, oferecendo melhores taxas de resposta aos resultados.
Tratamento do câncer de ovário com Olaparibe e Bevacizumabe
O câncer de ovário é uma doença grave que afeta milhares de mulheres no Brasil. Com a inclusão do tratamento com olaparibe em combinação com bevacizumabe na lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde, as pacientes diagnosticadas com esse tipo de câncer terão acesso a uma opção terapêutica inovadora e eficaz.
Olaparibe é um medicamento que pertence à classe dos inibidores de PARP, uma nova abordagem para tratar o câncer de ovário.
Ele age inibindo uma enzima envolvida na reparação do DNA das células cancerígenas, tornando-as mais sensíveis à quimioterapia.
Já o bevacizumabe é um anticorpo monoclonal que inibe o crescimento de vasos sanguíneos que alimentam o tumor.
A combinação desses dois medicamentos tem se mostrado promissora no combate do câncer de ovário, proporcionando melhores taxas de resposta e aumentando a sobrevida das pacientes.
Agora, com a obrigatoriedade da cobertura por parte dos planos de saúde, mais mulheres terão acesso a esses procedimentos.
Teste genérico para câncer de ovário.
Além dos dois novos tratamentos, a resolução da ANS também prevê a cobertura para o teste genérico de deficiência de recombinação homóloga.
Esse teste é utilizado para diagnosticar as pacientes elegíveis ao procedimento com a associação olaparibe e bevacizumabe no câncer de ovário.
A deficiência de recombinação homóloga é uma alteração genética presente em alguns tipos de câncer de ovário, tornando as células tumorais mais sensíveis à ação dos inibidores de PARP.
O teste genérico identifica essa deficiência, permitindo que as pacientes sejam diagnosticadas para ser tratado com olaparibe e bevacizumabe, quando indicado.
Com a obrigatoriedade da cobertura desse teste pelos planos de saúde, mais mulheres terão a chance de se beneficiar desse procedimento personalizado, direcionado especificamente para sua condição genética.
Conclusión:
A inclusão desses novos tratamentos na lista de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde representa um avanço significativo no acesso aos cuidados oncológicos no Brasil.
É importante ressaltar que essas coberturas obrigatórias ampliam as opções terapêuticas disponíveis, ampliando o acesso ao uso de medicamentos que apontam serem eficazes, associado a combinação de abordagens diferentes no combate do câncer de ovário e o câncer de próstata metastático.
Essa decisão da ANS foi baseada em estudos e avaliações rigorosas, considerando a segurança, eficácia e relação custo-benefício dos procedimentos.
Ela reflete o compromisso em promover a saúde e garantir o acesso aos cuidados adequados para todos os brasileiros.
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Fuente: Diário Oficial da União e Agência Brasil.